Por Altamiro Borges
Como já era de se esperar, o
Carnaval deste ano foi escrachadamente politizado. Motivos para isto não
faltaram. O laranjal de Jair Bolsonaro deu farta munição para a gandaia.
Fanatismo religioso, milicianos, fake news, trevas na cultura, racismo,
machismo, homofobia – entre outras aberrações e regressões. Dos milhares de
blocos de rua espalhados pelo país às escolas de samba na Marquês de Sapucaí,
os foliões detonaram a “familícia” no poder. As emissoras de televisão, porém,
evitaram dar maior destaque à politização momesca – algumas por mercenarismo e
outras talvez para evitar maiores confrontos com o vingativo “capetão”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário