Por Fernando Brito
Tricolor desde criança, dos tempos em que saía de cor o
“Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio…” da Taça de Prata de 1970, a
vida inteira foi, claro, “secar” o Flamengo .
Desta vez, porém, aboli a tradição de meio século e desejei
– torcer já seria hipocrisia dizer – a vitória flamenguista.
Muito por causa de Jesus – o Jorge, não o Nazareno – que,
bom português, nos fez ver no futebol de novo o espírito do lendário Gentil
Cardoso, do qual o João Saldanha, felizmente apropriou-se naqueles anos 70: o
de “correr atrás da bola como quem corre atrás de um prato de comida”.
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