Por Fernando Brito
Imagina-se o esforço de Jair Bolsonaro para não comemorar
abertamente o massacre, com “direito” a várias cabeças humanas cortadas, de ao
menos 57 presos no Pará.
Afinal, se “bandido bom é bandido morto”, mortos às dúzias
deve ser ótimo, na mente doentia de um sujeito como ele.
A Folha, numa péssima decisão editorial, mostra duas dezenas
de cabeças, braços e pernas cortados, arrumados em um saco plástico em imagens
que devem ter deliciado o ex-capitão.
Mas ele se conteve e disse tudo sem dizer nada:
“Pergunta para as vítimas dos que morreram lá o que eles
acham, depois que eles responderem eu respondo a vocês”
O que dizer de alguém que se compraz de ver seres humanos cortados
aos pedaços?
Será que houve exagero ao chamá-lo de monstro, ontem?
Nenhum comentário:
Postar um comentário