Para os advogados do ex-presidente, a denúncia tomada nesta
sexta-feira pelo juiz Sérgio Moro, de marcar data do depoimento de dez
delatores em ação contra Lula, "reforça a ilegitimidade desse processo e a
existência de um cronograma condenatório que sacrifica o devido processo legal
e o direito à produção de provas"; a defesa afirma que Moro "assume o
papel de acusador e, nessa condição, mais uma vez corrige a denúncia protocolada
pelo Ministério Público Federal em 14/9/2016. Nesse processo não há
diferenciação entre o órgão da acusação e o julgador, o que o torna
manifestamente ilegítimo"; todos os atos do magistrados "são nulos em
virtude de sua exagerada parcialidade", acrescentam em nota
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
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