Por Fernando Brito
Na edição natalina de O Globo há um artigo que bem que
poderia ser dado de presente aos que, emprenhados pela mídia que mais sabota
seu país, acham que o Brasil regrediu décadas e que hoje somos uma espécie de
“coitadinhos” mundiais.
Paulo Nogueira Batista, ex-representante do Brasil no Fundo
Monetário Internacional – sim, o velho e sabido FMI -, escreve sobre a ascensão
no Brasil no ranking das finanças mundiais, numa avaliação perto da qual
Moody’s, Fitch ou Standard & Poors são meros palpiteiros de apostas no
Jockey.
Passamos, de pedintes submissos a parceiro respeitável e
nossa posição, dentro da composição do órgão, passou de um 18º lugar para o 10º
maior “dono” do fundo, que ainda não é o registro preciso de nosso tamanho
econômico e que não lhe tira a posição de ser, ainda, uma espécie de “pacto
colonial” das finanças entre os EUA e a Europa.
O FMI é o que é, mas o Brasil já não é o que foi. Quem tem
saudades da escravidão ainda tem a mente escravizada.
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