"A crise hegemônica, segundo Gramsci, é aquele momento
em que nenhuma força consegue se impor consensualmente na sociedade. O momento
em que 'o velho morre e o novo não consegue nascer'. Não viveríamos, da forma
mais clara, esse momento no Brasil de hoje?", pergunta o colunista Emir
Sader, em artigo no 247; em sua avaliação, "foi ao longo do primeiro
mandato da Dilma que se foram gestando as condições da crise atual"; ele
observa, porém, que "apesar de conseguir reimpor seus consensos – através
do terrorismo econômico e do denuncismo sistemático –, a direita [liderada pelo
tucano Aécio Neves] não tem os meios de traduzi-los em força política";
"O país se encontra assim paralisado, na inércia, numa situação em que nem
o governo, nem a oposição, conseguem se impor", avalia o sociólogo e
cientista político; leia a íntegra
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
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