sábado, 26 de dezembro de 2015

ONDE DEFUNTO VOTA, NÃO PODE HAVER VETO

Feira ontem, 1957

Cronista do cotidiano feirense nos anos 50 do século passado, o promotor  Osvaldo Requião que também foi professor no Colégio Santanópolis e no Instituto Gastão Guimarães, dedicou  sua coluna semanal publicada  no jornal “A Gazeta”  de Pedro Matos, edição de sábado, 7 de setembro de 1957, à  questão do voto do analfabeto.
Após destacar o parecer contrário do general Eurico Gaspar Dutra, o articulista feirense exalta o posicionamento favorável do professor Orlando Gomes, se associa ao jurista baiano na defesa do voto do analfabeto e encerra a crônica assim justificando: 


- “Por que não, numa terra onde até os defuntos votam e arranjam segunda via de titulo extraviado?”. 

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