Por Fernando Brito
Da reportagem de Marcelo Lima, do jornal Tribuna do Norte,
de Natal:
“Do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (Moma) direto para
o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN). Os desembargadores do
Estado deverão sentar-se em cadeiras expostas como obra-prima do design, cada
uma delas no valor de R$ 8.750. Ao todo, as 33 custarão R$ 288.750. As cadeiras deverão substituir as atuais
poltronas dos magistrados nos gabinetes e no pleno do tribunal.”
São do modelo “Aeron Chair” louvado pelo revendedor: “É uma cadeira reconhecida
internacionalmente. Toda semana eu vendo três ou quatro cadeiras dessas para
clientes particulares. Tem deles que dizem que a cadeira resolveu o problema de
coluna deles. A única marca que poderia fazer concorrência ao nosso produto
seria as poltronas da marca Giroflex, contudo a fabricante brasileira fechou
suas portas em meados de 2014”.
Fui olhar anúncios de cadeiras e vi que dá para comprar umas
muito bacanas e confortáveis na faixa de R$ 600 -R$700. Mas isso não sei se
isto estaria à altura dos meritíssimos
traseiros.
Muito menos no Rio Grande do Norte, um estado onde não há
carências nem miséria, não é?
Quando a austeridade não entra num tribunal, a justiça,
certamente, não toma assento.
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