"Dizê-lo instituidor é aliviar de um grande peso acusatório os empreiteiros e ex-dirigentes da Petrobras que têm feito delação premiada e, por isso, são chamados pelos componentes da Lava Jato de 'colaboradores'", escreve o jornalista; segundo Janio de Freitas, "se houve um 'instituidor' do 'esquema', seu nome perdeu-se na desmemória do tempo"
247 – Para o colunista da Folha
Janio de Freitas, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima "desde logo
criou uma imprecisão sujeita a reparo histórico e atual" quando
"definiu Dirceu como 'o instituidor e beneficiário' do 'esquema' de corrupção
na Petrobras".
"Dizê-lo instituidor é
aliviar de um grande peso acusatório os empreiteiros e ex-dirigentes da
Petrobras que têm feito delação premiada e, por isso, são chamados pelos
componentes da Lava Jato de 'colaboradores'", afirma o jornalista.
"Ainda que não seja por deliberação, a transferência de responsabilidades,
concentrando-as em um só, é como um prêmio adicional à delação já
premiada", acrescenta.
"A corrupção na Petrobras
investigada pela Lava Jato seguiu o 'esquema' praticado há décadas pelas grandes
empreiteiras nas licitações e acréscimos de custo, em contratos com estatais e
administração pública. Se houve um 'instituidor' do 'esquema', seu nome
perdeu-se na desmemória do tempo", conclui Janio.
Leia aqui a íntegra.
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