Por Fernando Brito
Fernando Henrique pregou, publicamente, a renúncia de Dilma
Roussef.
Não disse, certamente por modéstia, que a Presidenta amarga
índices de popularidade tão pequenos quanto os que ele próprio teve, no segundo
mandato.
Índices que, no caso dele, não podem ser explicados por toda a campanha de
mídia contrária que ela tem. FHC nem mesmo teve sequer um juizinho a
persegui-lo, pois a história da compra da reeleição e dos favores da
privatização são coisas de “blogueiros sujos” que, como o cordeirinho da
fábula, nem existiam àquela época mas, como o pobre bichinho, estavam turvando
a água do lobo.
Portanto, nada mais justo que aplicar a ele os conceitos que
ele próprio usou em relação a si mesmo.
Vejam o trecho que reproduzo abaixo da entrevista que FHC
deu para Míriam Leitão e para Franklin Martins numa edição do Bom Dia Brasil de agosto de 1999.
Se “Fora FHC” é golpismo, não é golpismo o “Fora Dilma” ao
qual ele faz coro?
Se ser contra mais impostos, como a CPMF, é ser jurássico,
que nome merece o PSDB?
Na entrevista – íntegra aqui – o pregador da renúncia de
Dilma diz que desejar que o presidente eleito renuncie “mina a democracia”.
Depois do “esqueçam o escrevi”, FHC bem merece ser lembrado
pelo “esqueçam o que esqueci”.
Ainda que ele preferisse o “esqueçam o que eu fiz”
TIJOLAÇO
TIJOLAÇO
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