Por Fernando Brito
Algo de estranho
se passa no estranho mundo da Lava Jato.
Ontem, o Dr.
Sérgio Moro mandou “prender os presos” das empreiteiras, numa nova ordem de
prisão que teria o efeito prático de “driblar” uma eventual decisão do Superior
Tribunal de Justiça concedendo-lhes habeas corpus, na próxima semana.
Hoje é a Veja
quem pinta com ares de megera a antes “musa da delação”, a Dra. Beatriz Catta
Preta, que mudou a estratégia de defesa e estimulou Paulo Roberto Costa a“entregar a rapadura” que existia e, quem sabe, a que não existia também.
No texto
intitulado “O casal fera” , que reproduzo ao final do post, pinta a doutora
como algo perto de uma mafiosa, cujo marido, ex-policial, arranca pagamentos
dos clientes à base de “socos na mesa, gritos e xingamentos”.
Se é verdade,
imagina-se o que o – expressão da Veja – “casal fera” não faz para, digamos,
extrair dinheiro dos casos que lhes caem às mãos.
É verdade que
“sair na Veja” não é critério para avaliar-se a veracidade de algo.
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