Por: Fernando Brito
Gravíssima, apesar da ironia com
que Romário a está tratando, esta situação criada pela denúncia da revista Veja
de que o senador tinha uma conta oculta com R$ 7,5 milhões em Genebra, na
Suíça.De lá, Romário informa que, reunido com advogados do Banco BSI, foi
informado que os extratos apresentados pela revista “são falsos”.
Se são, quem os falsificou?
A revista, que o publicou?
O Ministério Público, em posse de
quem a Veja diz estar o extrato reproduzido por ela?
A Polícia Federal? A Interpol?
São dois crimes: a falsificação de
documento e a denunciação falsa de crime, pois seria crime manter conta no
exterior, não declarada.
Romário diz, segundo o Estadão,
que até amanhã apresenta documentos do banco provando a falsidade dos
extratos.
Espera-se que o Ministério Público
abra imediato inquérito sobre a falsificação.
E não se alegue “sigilo de fonte”
para que a revista se recuse a dizer quem forneceu aquilo que ela publicou.
Não é fonte ou informante quem
falsifica documentos para atingir criminalmente a terceiros, mas bandido.
Sobretudo e principalmente se for
mesmo alguém do Ministério Público ou da Polícia Federal.
Aí é bandido de alta
periculosidade.
Do tipo dos que a Veja gosta de
ter como amigos.
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