Por Fábio de Oliveira Ribeiro
A amargura que dominou os líderes do PSDB após uma quarta
derrota presidencial e os faz vomitar ódio e desejo de chegar ao poder de qualquer
maneira (posse do derrotado, impedimento de Dilma, parlamentarismo, eleição
antecipada, etc...) é o sintoma de uma doença. Uma doença histórica e que tem
suas raízes profundas na própria história do Brasil.
De 1964 a 1988 o Brasil passou por profundas modificações,
com expansão e diversificação industrial, acréscimos na infra-estrutura e
abertura de vastos territórios virgens à exploração agrícola. Os militares, com
sua rígida mentalidade hierárquica e anti-comunismo rancoroso, se cercaram de
burocratas e trataram muito mal os intelectuais de esquerda e suspeitos de
serem de esquerda. Em razão disto, a
Ditadura não foi capaz de historicizar seus próprios feitos. Todas as
realizações do regime ficaram maculadas por aqueles que as registravam com um
viés de reprovação em razão das torturas e exílios que sofreram.
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