quarta-feira, 8 de julho de 2015

10 COISAS SOBRE O MAIS MÉDICOS QUE A MÍDIA CONVENCIONAL NÃO VAI CONTAR PARA VOCÊ

Por Cynara Menezes

(Há exatos dois anos, no dia 8 de julho de 2013, o Brasil foi tomado por uma onda de ira corporativista contra um projeto que visava ampliar a oferta de médicos especializados em saúde da família no País. Naquele dia, o governo baixou a MP (Medida Provisória) criando o programa Mais Médicos, que previa a importação de médicos de diversos países, inclusive cubanos. O CFM (Conselho Federal de Medicina) e a oposição ao governo tentaram, de todas as formas, impedir que os estrangeiros viessem suprir a carência de profissionais em áreas rejeitadas pelos médicos brasileiros.

Médicos cubanos chegaram a ser vaiados e insultados por colegas em sua chegada no aeroporto de Fortaleza (CE), em uma atitude que surpreendeu os dirigentes da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), parceira do governo federal no programa. “Nunca pensei que fosse chegar a este extremo de preconceito e até racismo, que fossem dizer que as médicas cubanas pareciam empregadas domésticas, que os médicos negros deveriam voltar para a África ou que eram guerrilheiros disfarçados”, lamenta o representante da OPAS/OMS no Brasil, Joaquín Molina.
(O médico Juan Delgado é agredido por colegas em sua chegada; à direita, Dilma pede desculpas oficiais em nome do governo)

(O médico cubano Rafael Henrique Villa Lobos recebe o título de cidadão de Jardim do Seridó-RN na semana passada)


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