Por: Fernando Brito
Como era previsível, a mídia vocaliza o urro dolorido do
entreguismo com o fato de ter ficado exclusivamente com a Petrobras o maior
campo de petróleo já descoberto neste século.
A Folha e O Globo abrem suas baterias contra a operação.
Procuram avidamente “razões eleitorais” para algo que está
previsto há cinco anos, desde que foi formulada a Lei de Partilha do Petróleo e
a que permitiu a capitalização da Petrobras pelo mecanismo de “cessão onerosa”.
Ali, em 2009, foram previstas a dispensa de licitação para a
adjudicação de áreas petrolíferas para a Petrobras e a revisão dos valores do
contrato de cessão onerosa, justamente, no prazo de cinco anos, que vence em
dois meses.
Todo o “mercado” sabia que essa adjudicação seria feita, até
porque o processo de negociação entre a União e a Petrobras começou em dezembro
do ano passado.
Assim como sabia – talvez não com exatidão – das proporções
descomunais das reservas destas áreas.
Mas achavam que “faltaria gás” ao Governo e à empresa para
materializar o acordo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário