Há mais de cinquenta anos o Trio Nordestino se mantém fiel
ao estilo clássico do forró, mesmo com formações diferentes e adicionado outros
instrumentos à sanfona, triângulo e a zabumba. Coroneto, Luiz e Beto dão
prosseguimento aos ideais musicais de Lidu, Coronel e Cobrinha. E foram eles
uma das atrações que animaram a multidão que lotou a praça do forró em Maria
Quitéria, na noite deste sábado, 22.
Coroneto é neto de Coronel, o zabumbeiro do trio original.
Luiz, que toca o triângulo, é filho de Lidu, que tocava a sanfona e cantava.
Luiz, o atual sanfoneiro, é afilhado de Lidu. Eles cantaram e decantaram
antigos sucessos da primeira formação. E o público gostou do som de raiz.
Dançou muito e vibrou com o trio que carrega nas canções toda a tradição nordestina.
A noite fria de segundo dia do inverno também foi animada
por Fábio Dantas, Jerimum com Mel, Cheiro Perfumado e Eugênio do Acordeom, que
fechou a segunda noite do São João de São José. Foi mais de dez horas onde
todos os ritmos foram tocados, mas todos tiveram como base a sanfona bem
tocada. Cantores e bandas mantiveram-se fieis à tradição, mas procuraram dar
uma roupagem atual ao ritmo que atravessa gerações e se mantém vivo no gosto
dos sertanejos.
A noite deste domingo, 23, será a última dos festejos. Vão
se apresentar Arquivo Nordestino, Luciana Alves, Seu Maxixe, Meninos de Seu Zé
e João Almeida.
(Secom - Batista Cruz)
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