sexta-feira, 28 de junho de 2013

DIA DO QUADRILHEIRO JUNINO CELEBRADO EM FEIRA

Espetáculo de cores, coreografias e musicalidade 

Um espetáculo de cores, coreografias e musicalidade. Assim foi a apresentação de oito quadrilhas juninas de Feira de Santana na noite desta quinta-feira, 27, no Espaço Marcus Moraes, na avenida Getúlio Vargas. A  iniciativa da Associação dos Quadrilheiros Juninos, em parceria com a Prefeitura Municipal, foi alusiva ao Dia Nacional do Quadrilheiro Junino.
A data, celebrada em 27 de julho, foi instituída pela Lei nº 12.390, de março de 2011.  Apresentaram-se no Espaço Marcus Moraes as quadrilhas: Republica dos Caipiras, Facho de Fogo, Renovação do Forró, Renovação dos Pituchinhos, Princesa do Sertão, Arraiá da Juventude, Arraia Renascer, e Arrasta Pé.
A presidente da Associação, Vilma Soares, diz que a tradição vem sendo mantida em Feira de Santana. “Temos quadrilhas infantis, de adultos e grupos que já existem há décadas, como a Renovação do Forró, que está completando 30 anos”, exemplifica. Ela explica que apesar do crescimento das quadrilhas estilizadas, ainda existem grupos tradicionais.
“As estilizadas são mais luxuosas, trabalham temas, musicalidade e participam de concursos de quadrilhas. Já as tradicionais são mais voltadas ao entretenimento, mantendo aquele viés de casamento na roça, por exemplo”, ressalta Vilma. Os grupos de Feira de Santana se apresentam em várias cidades da Bahia neste período junino.
“Tivemos representantes no Arraiá do Galinho, em Salvador, assim como quadrilhas presentes em vários municípios”, completa a presidente. Ela observa ainda o trabalho social que é realizado a partir das quadrilhas juninas. “Temos grupos em diversos bairros que trabalham com crianças e adolescentes carentes, afastando das coisas erradas, e proporcionando o resgate do ser humano através da cultura e da arte”, pontua.
O quadrilheiro Cézar Korró Korró participa de grupos desde 2005. Ele observa que as quadrilhas juninas contribuem para a formação de dançarinos. “Hoje sou dançarino profissional e comecei em quadrilhas. É uma tradição que deve ser mantida e para isso é importante que tenha o apoio necessário”, defende. (Ordachson Gonçalves)



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