terça-feira, 11 de junho de 2013

A MÍDIA DE COSTAS PARA O BRASIL

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O colapso da mídia conservadora chegou antes da falência do país, vaticinada há mais de uma década pelo seu jornalismo.
 O velho ‘passaralho’ sobrevoa algumas das principais redações que compõem o núcleo duro da oposição ao governo Dilma.
 Estadão, Abril, Folha, Valor lideram a deriva de uma frota experiente na arte de sentenciar vereditos inapeláveis sobre o rumo da Nação, enquanto o seu próprio vai à pique.
 De bagres a pavões, cabeças experimentam o fio gelado da guilhotina dos custos nas grandes corporações.
 A ‘descontinuidade’ de títulos, a supressão de cadernos, o emagrecimento das edições, o clamoroso empobrecimento da reportagem e o rapa nos borderôs dos freelas não deixam margem a dúvida.
 O setor vive uma de suas mais graves crises, da qual o leitor só tem notícia pela qualidade declinante do produto.
 Enquanto uiva e torce pela espiral descendente da economia, de olho em 2014, a mídia alivia (suprime?) a discussão da efetiva, ostensiva e acelerada decadência em seu metabolismo.
 Murmúrios escapam de quando em vez, como na coluna domingueira da ombudsman da Folha, Suzana Singer.
 Informa-se ali que o veículo cuja manchete saliva sobre os sete pontos de queda de Dilma na corrida presidencial demitiu 24 pessoas apenas na última semana.
 Não só.

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