Em entrevista exclusiva a QUEM, cantora relembra dificuldades, afirma que seu corpo é "todo natural" e diz não saber como é o gosto de uma cerveja
A revista QUEM desta semana, que chega às bancas nesta quarta-feira (26), traz uma reportagem com Paula Fernandes. A cantora mineira, que virou fenômeno ao cantar no especial de Natal de Roberto Carlos em dezembro de 2010, tem uma rotina acelerada. Os 25 shows por mês e mais de 1 milhão de cópias vendidas de seu DVD ao vivo renderam a ela não só uma conta bancária nunca imaginada pela menina de origem pobre como também uma indicação, sua primeira, para o Grammy Latino 2011, que se realizará em 10 de novembro, em Las Vegas, na categoria nova cantora. “Será minha primeira viagem internacional!”, comemora.
Nascida em Sete Lagoas (MG), Paula conta que passou por muitas dificuldades financeiras. "Nossa roupa era simples, meu pai fazia precata (espécie de chinelo) com borracha de pneu. Minha mãe costurava nossas roupas. Às vezes, uma tia mandava a calça jeans de um primo. A minha referência é muito importante, o meu pé é muito no chão. Tudo que estou conquistando hoje tem um valor incrível. Já estou no lucro há muito tempo."
A carreira precoce, iniciada aos 8 anos, foi interrompida quando Paula teve depressão, aos 18 anos. "Diante de tantos 'nãos' e portas fechadas, o meu coração cedeu a tanta tristeza. Emagreci 5 quilos, tinha taquicardia, arritmia, falta de ar, mal-estar, ficava trêmula, tinha medo de tudo e uma tristeza muito forte. Depois, aceitei conversar com um psiquiatra. Fiz mais de três anos de análise, tomei remédio de tarja preta, ansiolíticos. Foi um momento duro, ruim, sofrido, mas foi quando comecei a me descobrir: quem eu era, o que queria da vida. Eu renasci. Diante de tanta dificuldade, descobri que dou conta de qualquer coisa."
As dificuldades financeiras do passado influenciam a cantora na escolha por uma vida sem grandes luxos. "Aprendi a viver com pouco. Nunca fui de muito luxo. Estou investindo em qualidade de vida. Acabei de comprar um loft, para onde estou me mudando com minha mãe e meu irmão. Comprei um carro. Agora tenho convênio médico. Posso proporcionar a minha mãe hidroginástica, massagem. É ela quem cuida da parte financeira. Não compro nada sem perguntar a ela. Também invisto muitos nos meus figurinos."
Ela contou que chega a desenha alguns dos modelitos que usa. "Faço alguns desenhos e a Patrícia Nascimento confecciona. Gosto de ser feminina e usar peças curtas. Também sou eu que faço minha maquiagem e meu cabelo. Aprendi tudo sozinha. Eu normalmente faço minhas unhas, de madrugada, porque não conheço nenhuma manicure que trabalhe nesse horário (risos)."
"Meu corpo é todo natural, não tenho silicone. Nunca fiz plástica e não sei se faria. Tenho uma alimentação natural, não bebo, não fumo, não uso drogas. Nunca fiquei de porre, acredita? Não sei o que é isso. Nem sei que gosto tem uma cerveja.
"Meu corpo é todo natural, não tenho silicone. Nunca fiz plástica e não sei se faria. Tenho uma alimentação natural, não bebo, não fumo, não uso drogas. Nunca fiquei de porre, acredita? Não sei o que é isso. Nem sei que gosto tem uma cerveja.
"Solteira, ela afirma que com o atual momento da carreira "não dá tempo de namorar, mas, se eu me apaixonar, a gente inventa um tempo (risos)". Paula tem planos de ter uma família. "Estou em um momento de priorizar as coisas. Na hora certa vai aparecer alguém preparado para conviver com uma pessoa que tem uma vida pública e viaja muito. Acredito que vou constituir uma família, mas acho que filho é a consequência de um casamento bem resolvido.
É uma pena que ela não goste de beber. Eu poderia oferecer a ela um bom vinho e quem sabe, se ela ficasse ébria, me acharia lindo e namoraria comigo.
ResponderExcluir