Como a anunciada “solidariedade humana” da mídia é apenas da boca para fora – embora possa, sim, haver várias e honrosas exceções – existe, neste momento, um grande ponto de interrogação em seus estrategistas.
O que devem fazer?
Aproveitar-se do recesso forçado a que terá de se submeter a mais carismática figura da política brasileira e aguçar ainda mais os ataques ao Governo? Ou acreditar que a notícia do problema de Lula causou um estado de espírito na população que torna um acirramento de sua ofensiva de ataques um elemento de evidenciação de seus propósitos e de seu inconformismo com os resultados das eleições?
É provável que nossa mídia siga sua vocação de escorpião e recrudesça seus ataques, após alguns dias de perplexidade.
Mas, neste momento, sua capacidade de ação está limitada.
Hoje mesmo estão mandando suas pesquisas à rua – duvidam? – para saber o impacto da notícia.
A causa da direita brasileira é muito ruim, é indefensável.
De início, seu projeto manter o Brasil colonizado, com uma elite incapaz de um projeto próprio de país e uma classe média-alta que se compraz da pobreza geral, como forma de achar-se especial, com um “cosmopolitismo-provinciano” já se mostrou inviável ao primeiro sopro de progresso havido no Brasil.
Trilhou-se, nos últimos anos, um caminho sem volta, porque dissolveu-se o fatalismo da pobreza e do atraso nacionais.
Depois, por falta de projeto confessável para o país, ela está sem projeto político e, como não o tem, só lhe resta apontar o dedo para os governos progressistas e, não importando se verdadeiros ou falsos, apontar-lhes os malfeitos.
Como a UDN fazia, nos anos 50 e 60, mas sem um ingrediente que alimentava a velha direita, que era a polarização da Guerra Fria e o pavor ao “comunismo ateu e apátrida”. E sem a esperança que ela nutria – e, afinal, conseguiu – de rondar os quartéis.
Ainda assim, vão tentar atacar pela via que lhes resta. E contar com que, atacado, o Governo não possa contar com seu grande fiador: Lula.
Limitados como são, talvez não percebam que Lula, forçadamente calado, fala muito alto com a consciência dos brasileiros.
O que devem fazer?
Aproveitar-se do recesso forçado a que terá de se submeter a mais carismática figura da política brasileira e aguçar ainda mais os ataques ao Governo? Ou acreditar que a notícia do problema de Lula causou um estado de espírito na população que torna um acirramento de sua ofensiva de ataques um elemento de evidenciação de seus propósitos e de seu inconformismo com os resultados das eleições?
É provável que nossa mídia siga sua vocação de escorpião e recrudesça seus ataques, após alguns dias de perplexidade.
Mas, neste momento, sua capacidade de ação está limitada.
Hoje mesmo estão mandando suas pesquisas à rua – duvidam? – para saber o impacto da notícia.
A causa da direita brasileira é muito ruim, é indefensável.
De início, seu projeto manter o Brasil colonizado, com uma elite incapaz de um projeto próprio de país e uma classe média-alta que se compraz da pobreza geral, como forma de achar-se especial, com um “cosmopolitismo-provinciano” já se mostrou inviável ao primeiro sopro de progresso havido no Brasil.
Trilhou-se, nos últimos anos, um caminho sem volta, porque dissolveu-se o fatalismo da pobreza e do atraso nacionais.
Depois, por falta de projeto confessável para o país, ela está sem projeto político e, como não o tem, só lhe resta apontar o dedo para os governos progressistas e, não importando se verdadeiros ou falsos, apontar-lhes os malfeitos.
Como a UDN fazia, nos anos 50 e 60, mas sem um ingrediente que alimentava a velha direita, que era a polarização da Guerra Fria e o pavor ao “comunismo ateu e apátrida”. E sem a esperança que ela nutria – e, afinal, conseguiu – de rondar os quartéis.
Ainda assim, vão tentar atacar pela via que lhes resta. E contar com que, atacado, o Governo não possa contar com seu grande fiador: Lula.
Limitados como são, talvez não percebam que Lula, forçadamente calado, fala muito alto com a consciência dos brasileiros.
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