segunda-feira, 24 de outubro de 2011

JOVEM ASSEDIADA NO METRÔ ATACA QUADRO DO "ZORRA TOTAL"

Ao olhar para trás e ver o pênis do advogado para fora da calça, a jovem desmaiou.

A jovem que acusa um advogado de 46 anos de tê-la atacado sexualmente em um trem no metrô de São Paulo, no último dia 14, diz que acha um desrespeito o quadro do humorístico "Zorra Total", da TV Globo, que faz piada com o empurra-empurra no metrô.


A informação é da reportagem de Laura Capriglione e Olívia Florência publicada na edição deste domingo da Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

"Só quem já sentiu na pele a humilhação de ter um sujeito se esfregando contra o seu corpo sabe a tristeza que é. Tem gente que acha engraçado, mas eu, se eu pudesse, tirava [o quadro] do ar", disse, em depoimento à Folha.

No texto, a jovem conta que o assédio do advogado começou assim que ela entrou no vagão lotado e ele se encostou em seu corpo.

Ao olhar para trás e ver o pênis do advogado para fora da calça, a jovem desmaiou.

Ela diz que continua usando o metrô, mas com medo --olha para trás o tempo todo e se algum homem fica atrás, sai de onde está.

OUTRO LADO

Procurada pela reportagem da Folha, a Central Globo de Comunicação não quis responder às críticas feitas ao quadro "Metrô", do programa "Zorra Total", e informou que "não vai alterar em nada" o seu conteúdo.

O advogado acusado de ataque sexual, Walter Dias Cordeiro Junior, 46, não quis falar com a reportagem, que o procurou no apartamento em que vive, no bairro da Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo.

Pelo interfone da portaria do condomínio, ele disse à Folha que tinha sido "aconselhado por seus advogados a não se pronunciar à imprensa". Pediu, entretanto: "Escreva apenas que eu afirmo minha inocência". AQUI

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