Expurgado do Senado sob aplausos de Lula, o grão-tucano Tasso Jereissati anunciou o fim de sua carreira política.
"Não vou mais disputar cargo público. Essa foi uma decisão dada, primeiro, pela população e, depois, por mim", disse Tasso nesta segunda (4).
"Eu não pretendo mais ter vida política. Para mim, está encerrado esse capítulo de eleição".
Antes de domingo, Tasso jamais experimentara uma derrota nas urnas cearenses. Foi governador e senador. Presidiu o PSDB federal.
Em 2002, tentou ser candidato à Presidência da República. FHC o preteriu. A vaga foi ao colo de José Serra, derrotado à época por Lula.
Coube a Lula projetar a lápide do túmulo político de Tasso. O governador cearense Cid Gomes (PSB) planejava ajudar Tasso.
Cid iria às urnas com um único candidato ao Senado: Eunício Oliveira (PMDB). Para a segunda vaga, daria apoio informal a Tasso.
Espremido por Lula, Cid levou à chapa, além de Eunício, o petê Pimentel. O PSDB de Tasso, que apoiava Cid na Assembléia Legislativa, foi à oposição.
O tucanato lançou um candidato ao governo: Marcos Cals. E Tasso mergulhou numa campanha solteira ao Senado.
Cid reelegeu-se em primeiro turno. Cals ficou em segundo lugar.
Para o Senado, o eleitor cearense enviou Eunício (2,6 milhões de votos) e Pimentel (2,3 milhões). Refugou Tasso (1,7 milhões de votos).
"Sabíamos, quando resolvemos lançar candidato próprio, com o partido isolado, que seria muito difícil. Resolvemos assumir o risco", diz, agora, Tasso.
Informou que o PSDB, aliado a Cid no primeiro mandato, fará oposição ao governador reeleito.
Tasso tomou distância do irmão de Cid, seu ex-apadrinhado e amigo de mais de duas décadas Ciro Gomes:
“O poder é encantador. Ele não é de longe a figura idealista que era 25 anos atrás”, disse o cacique tucano.
Na véspera, Ciro anunciara que dedicará 100% de seu tempo à campanha de segundo turno de Dilma Rousseff. Tasso disse que vai à luta por José Serra.
No primeiro turno, as urnas do Ceará deram 66,3% dos seus votos a Dilma. Serra ficou do tamanho de Marina Silva –16,3% para cada um.
Tasso desdenha: "Quem teve votação aqui foi o Lula. A ministra Dilma não participou da eleição".
Pode-se intuir que, também na corrida ao Senado, “quem teve votação” no Ceará foi Lula, presente na propaganda de Eunício e de Pimentel.
Ou seja, Lula revelou-se, no Ceará, um aliado mais promissor do que Tasso naquilo que é essencial numa disputa eleitoral: o voto na urna.
"Não vou mais disputar cargo público. Essa foi uma decisão dada, primeiro, pela população e, depois, por mim", disse Tasso nesta segunda (4).
"Eu não pretendo mais ter vida política. Para mim, está encerrado esse capítulo de eleição".
Antes de domingo, Tasso jamais experimentara uma derrota nas urnas cearenses. Foi governador e senador. Presidiu o PSDB federal.
Em 2002, tentou ser candidato à Presidência da República. FHC o preteriu. A vaga foi ao colo de José Serra, derrotado à época por Lula.
Coube a Lula projetar a lápide do túmulo político de Tasso. O governador cearense Cid Gomes (PSB) planejava ajudar Tasso.
Cid iria às urnas com um único candidato ao Senado: Eunício Oliveira (PMDB). Para a segunda vaga, daria apoio informal a Tasso.
Espremido por Lula, Cid levou à chapa, além de Eunício, o petê Pimentel. O PSDB de Tasso, que apoiava Cid na Assembléia Legislativa, foi à oposição.
O tucanato lançou um candidato ao governo: Marcos Cals. E Tasso mergulhou numa campanha solteira ao Senado.
Cid reelegeu-se em primeiro turno. Cals ficou em segundo lugar.
Para o Senado, o eleitor cearense enviou Eunício (2,6 milhões de votos) e Pimentel (2,3 milhões). Refugou Tasso (1,7 milhões de votos).
"Sabíamos, quando resolvemos lançar candidato próprio, com o partido isolado, que seria muito difícil. Resolvemos assumir o risco", diz, agora, Tasso.
Informou que o PSDB, aliado a Cid no primeiro mandato, fará oposição ao governador reeleito.
Tasso tomou distância do irmão de Cid, seu ex-apadrinhado e amigo de mais de duas décadas Ciro Gomes:
“O poder é encantador. Ele não é de longe a figura idealista que era 25 anos atrás”, disse o cacique tucano.
Na véspera, Ciro anunciara que dedicará 100% de seu tempo à campanha de segundo turno de Dilma Rousseff. Tasso disse que vai à luta por José Serra.
No primeiro turno, as urnas do Ceará deram 66,3% dos seus votos a Dilma. Serra ficou do tamanho de Marina Silva –16,3% para cada um.
Tasso desdenha: "Quem teve votação aqui foi o Lula. A ministra Dilma não participou da eleição".
Pode-se intuir que, também na corrida ao Senado, “quem teve votação” no Ceará foi Lula, presente na propaganda de Eunício e de Pimentel.
Ou seja, Lula revelou-se, no Ceará, um aliado mais promissor do que Tasso naquilo que é essencial numa disputa eleitoral: o voto na urna.
Em Josias de Souza
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