sábado, 16 de outubro de 2010

ABORTO, ABORTO, ABORDO. CADÊ O RESTO?


“Defesa da vida não se resume ao tema aborto. Defesa da vida é segurança pública; é melhoria da saúde pública; é saneamento básico; é preservação ambiental”

Renata Camargo*
Recentemente, perguntei para uma conhecida em quem ela tinha votado para deputado federal. Sem muitos detalhes, ela respondeu: “Votei num candidato que defende a vida”. Nem nome nem nada, apenas um lá que “defende a vida”. Naquela de querer saber o que já estava claro, continuei perguntando e questionei o que viria a ser “defende a vida”: “Um deputado que é contra o aborto”, respondeu ela.Defender a vida virou sinônimo de ser contrário ao aborto e ponto final. A interrupção de uma gravidez parece ter se tornado o único assunto realmente estimulante nestas eleições. Uma pena. Num país, em que quase metade da população não tem saneamento básico, em que cerca de 10% da população ainda segue na linha da pobreza, e onde 14,1 milhões são analfabetos, é triste pensar que uma eleição se torna instigante apenas pelo moralismo. AQUI

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