Em Ricardo Noblat
Até maio último, pelo menos, José Serra fugia de Yeda Crusius, governadora do Rio Grande do Sul, e aspirante a mais um mandato.
Os dois são do mesmo partido. Mas Yeda havia sido alvo de graves acusações de improbidade administrativa e de corrupção. Desgastara-se muito.
Serra não queria apenas manter distância de Yeda. Queria que ela renunciasse à pretensão de ser candidata. Assim esperava ir à luta na companhia de José Fogaça, candidato do PMDB ao governo.
Resultado?
Nem uma coisa nem outra. Yeda saiu candidata. E Fogaça subiu em cima do muro para não mais descer. Se descer será para o lado de Dilma.
O senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB, reuniu-se, ontem, em Porto Alegre com Yeda e a turma dela. Pegiu arrego em nome de Serra.
Quer porque quer que Yeda dê força à candidatura Serra - coisa que ela não tem feito.
Yeda ficou de pensar.
Por ora, o Sul é a única região onde Serra ainda lidera as pesquisas de intenção de voto.
vai se cata
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