Por Paulo Cesar Bastos*
A discussão sobre o futuro da Cidade do Salvador e da sua Região Metropolitana precisa ir além dos limites geográficos. O debate deverá incluir a implantação da nossa primeira Metrópole Regional em Feira de Santana. Pólo econômico do território do Portal do Sertão e de vários territórios formados por municípios tradicionalmente interligados, a Cidade Princesa precisa ser de direito a metrópole que já é de fato.
É notório que o desenvolvimento interiorizado inibe o êxodo para as grandes cidades do litoral. Tal constatação prescinde de elaboradas teses urbanísticas e/ou estudos socioeconômicos. É visível que a vacina contra o mal do inchamento urbano nas capitais é a melhoria da qualidade de vida no interior, com infraestrutura urbana e rural adequada, habitação, educação, saúde pública e lazer sempre acompanhadas da geração de trabalho e renda.
Vale ressaltar, que o processo de geração de trabalho e renda deverá atingir todos os segmentos produtivos, vez que viver no interior não significa, apenas, viver da roça, das atividades agropecuárias. Industrializar, fomentar a construção civil e um mercado imobiliário, implantar serviços, incrementar o turismo rural e aprimorar as vocações regionais, também, são ações fundamentais para o desenvolvimento local integrado.
Feira de Santana é maior do que sete capitais brasileiras. Abriga mais de 600 mil habitantes, com estimativas de uma população flutuante, fruto da secular influência regional, que poderá chegar até ao dobro. A cidade, onde termina o Recôncavo e começa o Sertão, requer um caminho inovador e adequado à sua importância para o desenvolvimento regional.
O Brasil volta a ter um compromisso para crescer e desenvolver. Assim, essa segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento-PAC 2 tem um foco prioritário nas Regiões Metropolitanas. Pensar em um futuro melhor para a Região Metropolitana de Salvador- RMS implica, também, em acelerar a velocidade da interiorização do desenvolvimento. A implantação da Região Metropolitana de Feira de Santana - RMFS significará essa aceleração de forma lógica e racional.
Existem caminhos institucionais, políticos e administrativos para reforçar essa importância de Feira de Santana no progresso da Bahia. O cenário é favorável e oportuno para a continuidade das atitudes éticas e pragmáticas, mobilizando os diversos setores, para tornar a Feira de Santana uma Metrópole Regional e, daí, construir um futuro melhor, também, para a Metrópole Capital.
*Paulo Cesar Bastos é engenheiro civil
paulocbastos@bol.com.br
A discussão sobre o futuro da Cidade do Salvador e da sua Região Metropolitana precisa ir além dos limites geográficos. O debate deverá incluir a implantação da nossa primeira Metrópole Regional em Feira de Santana. Pólo econômico do território do Portal do Sertão e de vários territórios formados por municípios tradicionalmente interligados, a Cidade Princesa precisa ser de direito a metrópole que já é de fato.
É notório que o desenvolvimento interiorizado inibe o êxodo para as grandes cidades do litoral. Tal constatação prescinde de elaboradas teses urbanísticas e/ou estudos socioeconômicos. É visível que a vacina contra o mal do inchamento urbano nas capitais é a melhoria da qualidade de vida no interior, com infraestrutura urbana e rural adequada, habitação, educação, saúde pública e lazer sempre acompanhadas da geração de trabalho e renda.
Vale ressaltar, que o processo de geração de trabalho e renda deverá atingir todos os segmentos produtivos, vez que viver no interior não significa, apenas, viver da roça, das atividades agropecuárias. Industrializar, fomentar a construção civil e um mercado imobiliário, implantar serviços, incrementar o turismo rural e aprimorar as vocações regionais, também, são ações fundamentais para o desenvolvimento local integrado.
Feira de Santana é maior do que sete capitais brasileiras. Abriga mais de 600 mil habitantes, com estimativas de uma população flutuante, fruto da secular influência regional, que poderá chegar até ao dobro. A cidade, onde termina o Recôncavo e começa o Sertão, requer um caminho inovador e adequado à sua importância para o desenvolvimento regional.
O Brasil volta a ter um compromisso para crescer e desenvolver. Assim, essa segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento-PAC 2 tem um foco prioritário nas Regiões Metropolitanas. Pensar em um futuro melhor para a Região Metropolitana de Salvador- RMS implica, também, em acelerar a velocidade da interiorização do desenvolvimento. A implantação da Região Metropolitana de Feira de Santana - RMFS significará essa aceleração de forma lógica e racional.
Existem caminhos institucionais, políticos e administrativos para reforçar essa importância de Feira de Santana no progresso da Bahia. O cenário é favorável e oportuno para a continuidade das atitudes éticas e pragmáticas, mobilizando os diversos setores, para tornar a Feira de Santana uma Metrópole Regional e, daí, construir um futuro melhor, também, para a Metrópole Capital.
*Paulo Cesar Bastos é engenheiro civil
paulocbastos@bol.com.br
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