O presidente da Câmara, Arthur Lira
(PP) tem dito a aliados que não vai aceitar em silêncio o drible
que levou do PT e, principalmente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no
caso do Orçamento Secreto. O deputado federal não esconde de ninguém que culpa
o presidente eleito pela decisão
do STF (Supremo Tribunal Federal) em barrar o
mecanismo que garantia controle de parte das receitas pelo Congresso .
Paciente e considerado gelado, o líder pretende dar o troco em 2023 nas
nomeações da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
No acordo em que o PT anunciou que
iria apoiá-lo para a reeleição, Lira costurou que daria a presidência da CCJ,
tratada como a joia da coroa entre as comissões da Câmara, para quem tivesse o
maior bloco. O PT elegeu a segunda maior bancada, atrás do PL, mas vinha se
organizando para criar um bloco homogêneo, além dos partidos coligados, para
impedir que a sigla de Jair Bolsonaro controlasse a comissão. Mais.
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