domingo, 14 de outubro de 2018

XADREZ DE BOLSONARO, DO PODER MILITAR E DO PACTO NACIONAL.

Por Luis Nassif                                                                     

Têm-se uma certeza: o pacto político pós-Constituinte acabou. O bipartidarismo esfacelou-se com o fim virtual do PSDB. O PT mantém-se como o maior partido do país, mas ilhado por uma enorme corrente de antipetismo que ameaça a eleição de Fernando Haddad e, muito mais ainda, um eventual governo, em caso de vitória.

No plano racional, em um ponto qualquer do futuro, o PT ampliaria seu escopo, de representante de movimentos sociais e sindicatos, para um autêntico partido social-democrata, atraindo setores democráticos e progressistas órfãos do modelo atual – e até do PT atual. Na outra ponta, haveria um movimento em relação ao centro-direita, liderado por algum político mais capacitado que Bolsonaro.

A indecisão dos principais atores políticos se prende a uma visão equivocada do que seria um governo Bolsonaro. Aposta-se na vida breve, devido à mediocridade ampla do candidato.


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