sábado, 6 de outubro de 2018

HORA DE CORAGEM PARA EVITAR UM FUTURO DE MEDO


Por Fernando Brito
A véspera de eleição tem sempre, apesar dos atos de última hora dos candidatos, um certo tom de reflexão.
Nesta, mais do que em outras, um reflexão silenciosa.
Não controlei o sorriso irônico ao, no carro, ouvir uma repórter de rádio usar, sobre o dia de amanhã, o velho bordão de “festada democracia”.
Não há um clima de festa – e bem que poderia haver, por estarmos afinal terminando um governo golpista e desastroso, abrindo o tempo de um novo governo, no qual pudéssemos renovar esperanças.
Não há esperança, há dois venenos no ar: o medo e o ódio.

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