Por Fernando Brito
No cantinho inferior da coluna de Lauro Jardim, em O Globo, a
notinha esclarecedora:
Sabe a tal “conta-corrente” de US$ 150 milhões na Suíça que
Joesley Batista disse que disponibilizou para Lula e Dilma Rousseff em 2014?
Não se espere extratos dessas contas. Joesley tem dito que dava o dinheiro em
reais quando Guido Mantega pedia, e “descontava” da tal conta suíça. O que
teria sobrado serviu para ele comprar alguns bens e o resto foi repatriado em
2016.
Ou seja, “tem a conta, mas não tem a conta”, entendeu?
É como o triplex do Guarujá, que “é do Lula” mas não é do
Lula.
Ou a Friboi, que é do Lulinha, mas não é do Lulinha.
O que, pouco importa, porque “podemos condenar sem provas,
como a nossa jurisprudência permite”.
Mas a “conta” vai para o Jornal Nacional e para as
manchetes.
E o “não tem conta” para o “pé” de uma coluna.
E não adianta reclamar, porque é assim a nossa liberdade de
imprensa.
No padrão Ricupero: o
que é “bom” a gente mostra, o que é “ruim, a gente esconde.
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