Por Eduardo Guimarães
O telespectador do Jornal Nacional – entre outros
noticiários picaretas que embromam o país –, caso só se informe pela mídia
corporativa, por certo ficou sem entender nada ao fim da edição do primeiro dia
útil desta semana daquele telejornal.
Há meses que a mídia e a oposição ao governo Dilma Rousseff
vêm desmentindo a presidente da República quando ela diz que as dificuldades
econômicas do país se devem à crise internacional.
O blogueiro da Globo Ricardo Noblat, por exemplo, escreveu,
recentemente, que “a crise internacional não existe mais”.
Também recentemente, Gustavo Franco, que pilotou o Banco
Central durante o governo Fernando Henrique Cardoso, afirmou que a crise
econômica do Brasil “não vem de fora” e que ela foi “autoinfligida” – ou seja,
não existiria crise internacional. A crise seria só brasileira.
A Editora Abril, claro, não poderia se furtar, através da
revista Exame, a espalhar a farsa de que só o Brasil estaria em crise enquanto
o resto do mundo já teria se recuperado.
Mas o mentiroso mais ousado, sem dúvida, foi o economista Armínio
Fraga, que teria sido nomeado ministro da Fazenda caso Aécio Neves tivesse
vencido a eleição presidencial do ano passado; ele afirmou que “a crise
econômica mundial acabou em 2009″.
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