“O crescendo da exaltação de Joaquim Barbosa foi acompanhado do crescendo de insultos, da violência a ponto de haver até ameaça. E, com o novo hábito, não mais a respeito só de pontuações do julgamento, mas já sobre qualquer assunto”, disse o colunista Jânio de Freitas
1 DE JULHO DE 2014 ÀS 06:18
247 – O colunista Janio de Freitas faz um balanço sobre a
trajetória de Joaquim Barbosa a frente do Supremo Tribunal Federal, em seu
último dia na Corte.
Segundo ele, as múltiplas imagens públicas de Joaquim
Barbosa, por mais que se devam ao próprio, são obra direta da função de
projetá-las que o Supremo deu à TV. “Barbosa tornou-se, via TV, o que a
linguagem modernosa chama de fenômeno midiático. E, em tal condição,
protagonista político”, diz.
Janio afirma ainda que, “o crescendo da exaltação de Joaquim
Barbosa foi acompanhado do crescendo de insultos, da violência a ponto de haver
até ameaça. E, com o novo hábito, não mais a respeito só de pontuações do
julgamento, mas já sobre qualquer assunto”.
O colunista constata que, no Supremo mesmo, a exaltação de
Joaquim Barbosa se difundiu, a ponto de ouvir-se o próprio decano do tribunal,
Celso de Mello, em voto descontroladamente irado sobre um recurso, chamar de
"ladrões" os recorrentes entre os quais nenhum foi acusado ou
condenado como ladrão (leia mais).
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