Autor: Fernando Brito
Por generosidade, tendemos a achar que é geral o desejo de
que o Brasil seja um país desenvolvido, soberano e que o seu povo ascenda à uma
condição social não apenas digna mas à altura do potencial deste país.
Infelizmente, não é assim.
O modelo brasileiro, dependente, financista, excludente não
é ruim para todos.
Basta lembrar quantas e quão perdulárias fortunas se fizeram
– e se herdaram – aqui.
Na hora da abundância, quando a maré enche, todo mundo vira
pato e nada.
Mas, quando o rio anda baixo, a gente vê como se quer
distribuir a água.
Tudo como sempre para o Jardins, torneira seca para
Guarulhos ou para a Zona Norte.
A história que se tira das exposições dos candidatos na
Confederação Nacional da Indústria é exatamente essa.
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