Luis Nassif
Não tenho a menor pretensão de entender de futebol.
Limito-me a ler os especialistas e a selecionar os
argumentos que me parecem mais lógicos para dar partida à nossa discussão.
A maldição do quadrado
As trocas de passes da Alemanhã não são novidade para nós.
No ano passado ou retrasado, o Santos – com Neymar e tudo – levou o maior
passeio que já assisti um time levar. Foi um baile completo em que o Santos
ficou absolutamente tonto com as trocas de passes. E limitou-se a jogar na base
do lançamentos longos. Aparentemente, ali já estava desenhada diferença de
envergadura entre o estilo europeu e o nosso. Por que nada foi feito nesse
período para estudar o estilo? Lembro-me em outras Copas, até em 1974, com a
Holanda, vários olheiros da CBD assistindo os jogos dos adversários e
sistematizando as formas de jogar.
A propósito: algum especialista do Blog poderia descrever
melhor o estilo Barcelona-Alemanha? Poderia explicar melhor quem foram os pais
desse modelo, como funciona o quadrado, qual
relação de parentesco com o carrossel holandês de 1974 e assim por
diante.
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