quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

JOAQUIM BARBOSA E A DEMAGOGIA GOLPISTA JUDICIAL

Por Miguel do Rosário
Blog O Cafezinho
Claudio Couto, em artigo para o Valor, nos traz um argumento fatal para mostrar como é absurda a “regalia” dada a juízes, que lhes permite se filiar a um partido e ser candidato a cargo político apenas seis meses antes das eleições. Cidadãos comuns tem prazo mínimo de um ano para fazê-lo.

Couto argumenta que, por serem juízes, deveriam ter um prazo maior, uma quarentena, para que não houvesse contaminação eleitoral nas suas decisões judiciais. E para evitar um populismo profundamente perigoso, porque fundamentado num judiciário politizado e tendencioso, que visa não a justiça, mas o poder.

Eu acrescentaria ainda que Joaquim Barbosa, em seu populismo midiático e golpista, vem atraindo todos os psicopatas pró-golpe militar, como se pode verificar rapidamente monitorando seu nome no Twitter.

Outra coisa: mesmo assim, eu prefiro muito mais Joaquim Barbosa candidato e político do que como ministro do Supremo. Como candidato, ele está na superfície, podendo e devendo receber críticas de advogados, juristas, políticos. Como ministro, ele ocupa um cargo de poder que intimida seus críticos. Só mesmo os blogueiros, e alguns juristas mais corajosos (mas raros), é que tem coragem de criticá-lo.

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