sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

"CRÍTICA A BARBOSA NÃO É RACIAL. É POLÍTICA"

Deputado federal Edson Santos (PT-RJ), que foi ministro da Igualdade Racial, no governo Lula, vê no presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, uma antítese aos governos do PT no País; para ele, Barbosa age não como juiz, mas como um candidato que terá sua "dura e firme oposição"; o petista desconsidera qualquer tipo de "bullying racial" contra Barbosa, como foi dito pela jornalista Ana Alakija; "Ele vai contra tudo o que o Brasil avançou em luta racial", diz ao 247 o deputado, que foi responsável pelo Estatuto da Igualdade Racial, combatido pela Globo, que apoia Barbosa incondicionalmente; "a mídia capturou Barbosa para o seu projeto"

3 DE JANEIRO DE 2014
Valter Lima, do Brasil 247 – Ex-ministro da Igualdade Racial, o deputado federal Edson Santos (PT-RJ) não enxerga qualquer tipo de "bullying racial" nas críticas feitas contra o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, como afirmou a jornalista Ana Alakija, editora da Agência Afro-Latina e Euro-Americana de Informação. Ao 247, Edson Santos, disse que a questão contra Barbosa "não é racial, mas sim política". "O que o senhor Joaquim Barbosa faz atualmente é um jogo político", afirma.

Para o petista, Barbosa é "peça no esquema dos tucanos, uma tentativa de volta do projeto neoliberal ao poder". "Tanto que FHC já sinalizou que ele pode ser candidato ao Senado ou até a vice-presidente", frisa.


Edson Santos vê em Barbosa o maior contraponto ao PT. "Ele tem uma postura a qual me oponho, que é de não reconhecer os avanços que o Brasil teve nesse período dos governos do PT, que permitiram criar o ambiente atual de qualidade de vida e de ação afirmativa para a entrada de jovens negros e pobres nas universidades, por exemplo. Além das medidas de inserção dos negros em ambientes dominados por brancos. E ele fez parte disto, que foi a iniciativa do presidente Lula de colocar um homem negro no STF, para representar um novo momento do país", afirma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário