Deputado federal Edson Santos (PT-RJ), que foi ministro da Igualdade Racial, no governo Lula, vê no presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, uma antítese aos governos do PT no País; para ele, Barbosa age não como juiz, mas como um candidato que terá sua "dura e firme oposição"; o petista desconsidera qualquer tipo de "bullying racial" contra Barbosa, como foi dito pela jornalista Ana Alakija; "Ele vai contra tudo o que o Brasil avançou em luta racial", diz ao 247 o deputado, que foi responsável pelo Estatuto da Igualdade Racial, combatido pela Globo, que apoia Barbosa incondicionalmente; "a mídia capturou Barbosa para o seu projeto"
Valter Lima, do Brasil 247 – Ex-ministro da Igualdade
Racial, o deputado federal Edson Santos (PT-RJ) não enxerga qualquer tipo de
"bullying racial" nas críticas feitas contra o presidente do Supremo
Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, como afirmou a jornalista Ana
Alakija, editora da Agência Afro-Latina e Euro-Americana de Informação. Ao 247,
Edson Santos, disse que a questão contra Barbosa "não é racial, mas sim
política". "O que o senhor Joaquim Barbosa faz atualmente é um jogo político",
afirma.
Para o petista, Barbosa é "peça no esquema dos tucanos,
uma tentativa de volta do projeto neoliberal ao poder". "Tanto que
FHC já sinalizou que ele pode ser candidato ao Senado ou até a
vice-presidente", frisa.
Edson Santos vê em Barbosa o maior contraponto ao PT.
"Ele tem uma postura a qual me oponho, que é de não reconhecer os avanços
que o Brasil teve nesse período dos governos do PT, que permitiram criar o
ambiente atual de qualidade de vida e de ação afirmativa para a entrada de
jovens negros e pobres nas universidades, por exemplo. Além das medidas de
inserção dos negros em ambientes dominados por brancos. E ele fez parte disto,
que foi a iniciativa do presidente Lula de colocar um homem negro no STF, para
representar um novo momento do país", afirma.
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