Por: Fernando Brito
No Blog Tijolaço
Não é uma aliança de governo, como seria até compreensível
pela eventual necessidade de formar maiorias parlamentares, sem as quais
administrar é complicadíssimo.
A entrada do PSDB no Governo Eduardo Campos em Pernambuco tem outra nítida natureza.
É uma aliança eleitoral, preparatória da esperança da
oposição de haver um segundo turno.
Ela vai se repetir em São Paulo, Minas, Paraná e outros
estados.
Os “marineiros” vão ficar sem espaço, sem candidatos e sem
televisão.
A “nova política” vai ficar debaixo dos velhos acordos.
Foi servida, com porcelana inglesa e guardanapos de linho,
num jantar no Fasano.
Marina Silva pode até dizer que não apoia as alianças
tucano-campistas.
Mas como se descolar dos pactos conservadores?
Vai convocar as ruas para apoiar Alckmin, Richa, Anastasia?
Ou fingir que não tem nada com isso?
O muro, agora, foi pintado de verde.
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