A chuva na última feira
"Somente a natureza amanheceu chorando ontem. Na praça principal, a azáfama da feira-livre se repetia como em toda segunda-feira. Ninguém diria, se não soubesse, que aquela seria a última feira ali, depois de uns duzentos anos!
E ali a feira se despedia sem solenidade. Como um general que ganhou a guerra e se aposenta sem querer receber nenhum louro. Como um filósofo que sabe serem essas coisas efêmeras. O que vale é o registro histórico”. (Franklin Machado)
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