Serra, que antes já exercia sua liderança “ideológica” sobre o PPS, tornou-se, virtualmente, o grande dirigente do partido, desde que Roberto Freire, cujos votos em Pernambuco minguaram, foi “importado” por ele para São Paulo.
Portanto, a reunião e o convite feito a Serra para ingressar no partido, ocorridos hoje à tarde em São Paulo, fazem parte de uma estratégia dele próprio para manter forte a pressão sobre Aécio Neves.
O recado é simples.
“Ou serei o candidato do PSDB ou serei candidato pelo PPS e suas chances serão menores que zero. Mesmo perdendo a eleição presidencial, retomo o controle do que sobrar do partido”.
Com São Paulo nas costas, com o triplo de eleitores de Minas e seu “recall” eleitoral, ninguém duvide que Serra é candidato expressivo. E expressivo não é uma palavra que se adeque bem a Aécio.
O jogo é bruto no tucanato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário