quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ATÉ POUCO TEMPO A GALERIA DOS PREFEITOS ERA CONHECIDA "COMO A PALMA DA MÃO".

Bota o retrato do velho outra vez,
Bota no mesmo lugar.
O sorriso do velhinho,
Faz a gente trabalhar.
Prefeito duas vezes, eleito em 1976 e 1988, o dentista, ex-vereador e ex-secretário municipal Colbert Martins sempre manteve o gabinete aberto para o cidadão comum e era visto na cidade visitando obras  ou atendendo convites dirigindo seu próprio carro, prática só interrompida quando passou a usar cadeira de rodas, por isso, entre outras razões,   o título de “o mais popular” desde o tempo dos intendentes. O governo nos bairros, a “onda” dos calçadões, o nascimento do Planolar, escolas nos quatro cantos da Feira, postos médicos quando não se falava em recursos do SUS, eleições nas escolas, pagamento do 13º salário, modernização da máquina administrativa com destaque para a criação da Secretaria de Comunicação, a implantação do Mercado de Arte, o primeiro ginásio de esportes do Municipio, o Hospital da Mulher, a criação do Acesso Sul em pista dupla, o avanço da Avenida Getúlio Vargas com desapropriações até o Anel de Contorno, concluindo a obra iniciada por Heráclito de Carvalho que nos anos 30, desapropriou a Fazenda Bagatela e tantos exemplos,  lembram o tempo do prefeito que conhecia a cidade e sua gente “como a palma da mão”.

Memória

Nas sedes distritais, povoados, vilas e em quase todos os bairros da cidade Colbert edificou escolas sem ajuda federal. Em algumas comunidades foi além de uma escola. Lá estão no Feira X a Ana Maria, Alberto Oliveira e Telma Carneiro; a região da Estação Nova se orgulha da Helena Assis, Horácio Bastos, Nilton Vieira; no Campo Limpo e vizinhança, a Regina Vital, Francy Barbosa e Norma Suely. Como se não bastasse, no tempo de Waldir Pires, conseguiu a Escola Agrotécnica de Maria Quitéria e a Escola Teotônio Vilela do João Paulo.

Colbert gostava de fazer obras de urbanização beneficiando toda a comunidade escolhida. Foi assim com a drenagem e pavimentação do Conjunto João Paulo com asfalto quente, o calçamento a paralelepípedos das ruas da Rocinha, as inúmeras ruas laterais da Arivaldo Carvalho,  no Sobradinho, desde a Joaquim Laranjeiras chegando no Jardim Cruzeiro á Rua Deraldo Costa (Itacaré) próximo a Baraúnas; a ligação do então distante Tomba com o centro da cidade, passando pela Senador Quintino, Largo dos Eucaliptos, Pedro Américo de Brito e Macário Barreto; a drenagem e pavimentação do Conjunto Morada das Árvores.

No bairro Rua Nova que engloba Calumbi, Barro Vermelho e Jardim Santana, excetuando a Rua Augusto dos Anjos, todas as vias foram drenadas e pavimentadas, partindo da Rua das Canoas, onde as cobras desfilavam em tempo de chuva. A região viu chegar arborização na Praça de Dona Pomba, Praça da Fraternidade, Praça Osvaldo Requião, a Escola Thereza Santana, o estádio Beira-Riacho, a Escola José Rios e tantas outras realizações. Tida como “menina dos olhos” de Colbert, foi em Rua Nova que o metalúrgico Lula, convidado pelo ex-prefeito, fez em 1979 seu primeiro discurso para o povo de Feira. Já o falecido administrador Norberto  Rodrigues, não cansava de bradar do tempo os grandes comícios:

- Rua Nova, Rua Nova! Foi Colbert quem te “calçô-la”, foi Colbert quem te “aterrô-la"

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