Na Bahia, a maior parte do
combustível é distribuído pela Acelen, empresa criada pelo grupo árabe Mubadala
Capital, que comprou a então Refinaria Landulpho Alves – atual Refinaria Mataripe.
No estado, os barris de petróleo usados para refino de combustíveis são
comprados com a Petrobras, a preço internacional, por isso os combustíveis
também sofrem alteração.
A redução dos R$ 0,13, no entanto,
não é sentida na Bahia, porque esse valor é apenas para as distribuidoras e não
refinarias.
"Na prática, haverá um aumento
direto na bomba. Nesse primeiro momento, o reajuste deve chegar na bomba por R$
0,45 a R$ 0,47, por preço de litro", explica o economista Edísio Freire.
A alta dos combustíveis impacta
quase toda a cadeia produtiva, e gera ainda um aumento na inflação.
"A inflação acaba sofrendo
reflexo, da mesma forma que, no ano passado, quando houve a desoneração os
índices de inflação caíram. Agora, com a nova medida e aferição da inflação
pelo IBGE, esses valores aumentados vão refletir realmente na inflação para o
próximo trimestre", disse Edísio. Mais.
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