O grupo técnico de controle de
armas do governo de transição de Lula (PT), presidente eleito, avalia
transferir para a Polícia Federal a responsabilidade sobre a avaliação e
autorização de registros de CAC (Caçador, Atirador e Colecionador). Atualmente,
esse trabalho é feito pelo Exército Brasileiro.
Segundo informações concedidas
pelos integrantes ao portal UOL, a sugestão faz parte de um pacote de possíveis
mudanças que serão levadas neste fim de semana para o vice-presidente eleito e
coordenador geral do governo de transição, Geraldo Alckmin (PSB).
A avaliação dos técnicos é de que a
mudança pode tornar o processo de aprovação de CAC mais confiável, além de
possibilitar a fiscalização de atiradores.
O grupo vê riscos a segurança na
estrutura atual, visto que: o Exército não sabe quantas armas estão nas mãos de
CACs por cidade; o sistema das Forças Armadas não detectou uma fraude
identificada pela Polícia Civil do Maranhão, com desvio de 60 toneladas de
projéteis; e ainda há falta de integração entre os sistemas da PF, o Sinarm, e
do Exército, o Sigma.
Uma das promessas de campanha do
presidente Jair Bolsonaro (PL) foi flexibilizar o acesso ao armamento por
civis. Durante o mandato dele, 1 milhão de novas armas particulares foram
registradas no país, a partir de decretos assinados pelo mandatário.
O grupo de Lula analisa informações
sobre a fiscalização do Exército e alguns dados são considerados preocupantes. MAIS.

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