O governo eleito de Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) decidiu que a segurança pessoal do presidente da República
não ficará mais sob cuidados do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
A avaliação é de que a pasta foi
aparelhada por aliados de Bolsonaro e que impõe risco à segurança do petista.
Após a posse, de forma inédita nos
últimos anos, a Polícia Federal continuará fazendo proteção aproximada de Lula
até uma reestruturação definitiva. A Folha apurou que o delegado federal
Alexsander Castro Oliveira será o responsável pelo trabalho.
Hoje a prerrogativa da segurança
presidencial como um todo é do GSI, que está sob o comando de Augusto Heleno,
aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro (PL).
Por avaliar que a pasta está
repleta de bolsonaristas descontentes com a eleição do petista, a equipe da PF
com Lula tem centralizado a segurança do futuro mandatário e escanteou a equipe
de Heleno de participar dos cuidados da posse.
Via de regra, uma vez empossado, o
petista ficaria sob os cuidados do GSI até que o novo ministro e sua equipe
assumam os cargos oficialmente.
Agora, o PT também definiu que o
GSI não cuidará da segurança de Lula empossado, mesmo que por um dia. As
nomeações na Esplanada dos Ministérios começam a sair no Diário Oficial da
União no dia 1º de janeiro, e as posses acontecem no dia seguinte. Mais.
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