O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
e o líder do PT na Câmara dos
Deputados, Reginaldo Lopes (MG), afirmaram nesta terça-feira (20) que a
Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC
da Transição passará a prever que o teto de gastos será elevado por um
ano.
As declarações foram dadas após
uma reunião entre
Haddad, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e líderes
partidários. A Câmara deve votar nesta terça a PEC da Transição.
"Ministro, caiu só para um ano
a PEC?", indagou um jornalista. "Um ano", respondeu Haddad.
Depois da publicação desta
reportagem, a assessoria de Haddad afirmou que ele não comentou o prazo
previsto na PEC.
Inicialmente, o objetivo do governo
eleito era aprovar a PEC prevendo que, por quatro anos, os recursos do Auxílio
Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) ficariam fora do teto de gastos.
O texto aprovado no Senado, porém,
definiu que o
teto de gastos será elevado em R$ 145 bilhões e que a validade da medida será
de dois anos.
A colunista do g1 Ana Flor já havia informado que os
líderes partidários da Câmara haviam decidido condicionar
a aprovação da PEC à redução do prazo de dois anos para um ano. Mais.
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