Sob o comando de Augusto Aras, o
MPF (Ministério Público Federal) serviu de barreira a pedidos de investigação
contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) — de competência do chefe da
instituição — e reduziu o número de apurações próprias sobre crimes
relacionados à administração pública.
Série com dados de todo o MPF desde
2016 mostra que, na atual gestão, houve redução na quantidade de novos PICs
(procedimento de investigação criminal) para apurar suspeitas de corrupção,
peculato, lavagem de dinheiro e delitos previstos na Lei de Licitações.
A Transparência Internacional
Brasil aponta o desmonte de forças-tarefas como a da Lava Jato, alvo de
críticas de Aras, como fator primordial para o freio nas investigações. Também
atribui o recuo à inação do escolhido por Bolsonaro em 2019 para liderar a PGR
(Procuradoria-Geral da República). MAIS.
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