O governo de Luiz Inácio Lula da
Silva nem começou, mas já desencadeou um movimento entre bolsonaristas que
estão na mira da Justiça. Nos últimos dias, eles começaram a abrir mão da
assistência jurídica da Advocacia-Geral da União (AGU)
a que têm direito.
A partir da semana que vem, o
órgão, que tem status de ministério, será chefiado por Jorge Messias.
Por lei, a AGU pode defender
servidores e ex-servidores que respondem a processos, seja no Supremo Tribunal
Federal (STF)
ou em outras instâncias, desde que os atos estejam relacionados ao período em
que assumiram funções públicas.
Porém, ao longo da campanha, o
próprio Lula disse que iria buscar a responsabilização de Bolsonaro e de
bolsonaristas por atos golpistas, além de eventuais crimes contra o interesse
público cometidos na pandemia.
O órgão defende ao menos 39
bolsonaristas só perante o STF, em processos relacionados às investigações da
CPI. Além do próprio Bolsonaro, parlamentares e militantes são alvo de
investigações ou de pedidos de indiciamento em consequência da CPI. Mais.
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