Nesta quinta-feira, 8, aconteceu a
confraternização do grupo terapêutico Resgate, do Centro de Atenção
Psicossocial - CAPS Infantil. Durante todo o ano, adolescentes, de 12 a 17
anos, que sofrem com problemas como depressão, automutilação e ansiedade
participam de oficinas mensais, em grupo, onde recebem o suporte necessário
para vencer esses transtornos.
Após o acolhimento na unidade e
atendimento com médico e psicólogo, é traçado um perfil daquele paciente e qual
a melhor didática para realizar o tratamento. “Muitas vezes, o adolescente
pensa que está sozinho e aqui, em grupo, ele entende que existem outras pessoas
passando por situações semelhantes e conseguem se abrir mais, trocar
experiências”, explica o psiquiatra João Gama Junior, um dos idealizadores do
projeto, junto com a psicóloga Soraya Carlos Dias.
A adesão é um fator positivo. São
mais de 26 adolescentes por encontro, o que fortalece o vínculo e gera
resultados positivos. “O adolescente tem uma tendência a rejeição, a
ser do contra e a primeira resposta positiva que temos é a assiduidade, além do
número de participantes por oficina. Isso faz com que eles realizem o
tratamento da forma correta, usem as medicações e diminuam as recaídas, além de
melhorar a relação social”, comemora Soraya.
No Centro de Atenção Psicossocial -
CAPS Infantil são 9.700 crianças e adolescentes cadastrados. Ao longo do
ano são desenvolvidos projetos, oficinas e grupos que desenvolvem e trabalham
de forma multidisciplinar aquele paciente. Pessoas com transtornos mentais
leves devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da
Família (USFs). Os casos moderados e graves são atendidos nos CAPS, que
oferecem demanda espontânea ou agendada. MAIS.
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