A senadora Simone Tebet (MDB-MS)
tem dito a aliados que quer entender o "organograma" do Ministério do
Planejamento antes de dar uma resposta a Lula sobre o
convite para assumir a pasta. Os dois devem voltar a conversar entre esta
segunda (26) e terça-feira (27).
Integrantes do MDB querem saber,
por exemplo, se é possível turbinar a pasta com os bancos públicos BB e Caixa,
além do PPI (Programa de Parcerias e Investimentos do governo), pois temem que
a estrutura atual do ministério seja "oca", cuidando apenas do Orçamento.
O BNDES, na visão da própria Simone
Tebet, está sob guarda-chuva de Geraldo Alckmin,
indicado parºa o Ministério da Indústria e Comércio, e por isso mais do que
blindado sob responsabilidade do vice-presidente eleito.
Segundo interlocutores, se aceitar
o cargo, Tebet gostaria de focar no debate sobre a qualidade do gasto público,
em parceria com Fernando Haddad,
no comando da Fazenda.
Com Tebet no Planejamento, a área
econômica do governo Lula anteciparia um possível cenário eleitoral para 2026
com três presidenciáveis em postos-chave: Haddad na Fazenda, Alckmin no MDIC e
a senadora no Planejamento.
No caso de Tebet, com uma visão
divergente da agenda econômica do PT, como ela repete a emissários de Lula.
Haddad sempre repete que "não
existe candidato à presidência em 2023" e que nunca assume um cargo
pensando no próximo, que é a receita do fracasso. Mais.
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