Por Fernando Brito
Está em qualquer manual: uma força militar baseia-se, como
organização, em dois pilares: a hierarquia e a disciplina, nesta ordem.
Daí é que um conflito previsível da estranha chapa formada
por um ex-capitão como candidato a Presidente e um general como vice, que já
começava “torta” por essa inversão
dificilmente harmônica, antecipou-se com o infeliz episódio que levou Jair
Bolsonaro a “baixar enfermaria”.
O pedido – mais um gesto político que algo de significado
prático – para que o General Hamilton Mourão participasse de entrevistas e de
debates no lugar de seu “superior”, hospitalizado, começou a expor os impasses
de uma organização que, sequer dispondo da mínima organicidade de um partido,
já não tinha hierarquia e passou a não ter, por falta de chefe, disciplina.
Agora, com as declarações de Mourão de que defende uma nova
“Constituição sem voto”, escrita por uma “comissão de notáveis” – imagina-se
que o histriônico Levy Fidélix possa ser um notável – escancarou o grau em
que o aventureirismo improvisado que
este amontoado bolsonarista ameaça lançar o país. CONTINUE LENDO


Nenhum comentário:
Postar um comentário