Por Fernando Brito
Para além da política eleitoral, é extremamente grave o que
aconteceu ontem à noite, quando o exótico ministro Luiz Fux revogou, por
liminar, a decisão de seu colega Ricardo Lewandowski, de permitir que a Folha
de S. Paulo e o SBT entrevistassem o ex-presidente Lula.
Tão grave que,
dificilmente, terá sido apenas uma iniciativa pessoal de Fux, que não a tomaria
sem ter a certeza que não ficará sozinho na posição esdrúxula em que se
colocou: derrubar, por liminar, a decisão de um colega de Corte.
Há muito o Supremo Tribunal Federal não o admite, em nome da
autoridade paritária de seus integrantes.
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