quinta-feira, 6 de setembro de 2018

“LIÇÃO DE MORAL” DE TEMER FOI A “FATURA” DE MEFISFÓTELES A ALCKMIN


 Por Fernando Brito
Aconteceu o que, há tempos, se dizia aqui, contra a quase totalidade dos analistas políticos: Geraldo Alckmin, com latifúndio televisivo e tudo, acabou-se.

Quando alguém chega ao ponto de ser “espinafrado”, com aplausos, como ele foi ontem pelo indizível Michel Temer, é que está no chão, enlameado, transformou-se em traste.

Desde o golpe, Alckmin e o PSDB arrogante, trataram Temer como seu empregadinho, ao qual poderiam desprezar enquanto este os servia, dedicadamente.

“É o que temos”, pontificava o cínico Fernando Henrique Cardoso, no fundo sabendo que o que tinham para as eleições – Geraldo Alckmin – não serviria para enfrentar o pleito.

Nem mesmo uma eleição sem Lula, como planejaram.

Veio caça à novidade – Dória, Barbosa, Huck – mas o controle da máquina e o artificialismo das alternativas garantiu a sobrevivência do então governador paulista.

A televisão o salvaria, não o salvou.


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